No primeiro post esqueci de uma coisa que me deixou especialmente feliz no show de Jorge Drexler ontem.
Aquela casa lotada , aquele público que cantava todas as músicas foi conseguido sem jabás, de qualquer espéscie, sem nenhuma promoção em veículo nenhum, apenas com a conquista de corações e mentes pela qualidade superior da musica e o testemunho dos convertidos , o popular boca-a-boca.
Nesses tempos em que o marketing é o senhor onipotente, uma grande notícia.
05 dezembro 2004
Jorge Drexler ao Vivo - CentroCultural Carioca - 4/12/2004
Uma noite de alegrias raras.
É rara a alegria se ver um artista se apresentar no exato momento em que nós o descobrimos.
Em todos esses anos de janela, vivi muito poucas vezes essa situação. O show do Police no Maracanãzinho em 81(?) foi uma dessas ocasiões , mais recentemente Pedro Luís e a Parede no Ballroom , alguns meses após o lançamento de seu primeiro disco "Astronauta Tupy", foi uma situação semelhante.
Não me entendam mal . Já vi nessa minha existência terrena uma generosa fração de shows antológicos , mais muito poucos coincidiram com o momento preciso em que estava particularmente encantado com o trabalho do artista.
Jorge Drexler foi definitivamente descoberto pelo público discernente de musica do Rio de Janeiro depois do lançamento ,em meados desse ano ,do seu último disco "Eco" no Brasil e da canção "El otro lado del Rio " na trilha sonora do filme Diários de Motocicleta de Walter Salles.
É importante ressaltar que lançamento de "Eco" no Brasil se deu graças a dedicação dos "profetas" Moska, Arthur Dapieve e Celso Fonseca ( com quem temos já uma eterna dívida de gratidão) , que fizeram a fama de J.D. antes de sua obra estar disponível para o resto dos mortais nas lojas de disco.
A alegria por estarmos presenciando a nossa "descoberta", era palpável no C.C.C. Especialmente porque armado apenas de seu violão e meia dúzia de pedais de efeito, Jorge Drexler superou com folga as nossas mais otimistas expectativas.
É rara para um artista a alegria do momento em que descobre que tem um público para a sua arte. A felicidade de Jorge Drexler por descobrir que tinha um público ( que superlotou o CCC) ,ávido por sua música no Rio de Janeiro se materializava num sorriso que durou a maior parte do show.
Para mim uma alegria extra foi verificar na prática algo que eu acreditava faz muito tempo; que existe sim um público para a boa música pop em espanhol no Brasil.
É rara a alegria se ver um artista se apresentar no exato momento em que nós o descobrimos.
Em todos esses anos de janela, vivi muito poucas vezes essa situação. O show do Police no Maracanãzinho em 81(?) foi uma dessas ocasiões , mais recentemente Pedro Luís e a Parede no Ballroom , alguns meses após o lançamento de seu primeiro disco "Astronauta Tupy", foi uma situação semelhante.
Não me entendam mal . Já vi nessa minha existência terrena uma generosa fração de shows antológicos , mais muito poucos coincidiram com o momento preciso em que estava particularmente encantado com o trabalho do artista.
Jorge Drexler foi definitivamente descoberto pelo público discernente de musica do Rio de Janeiro depois do lançamento ,em meados desse ano ,do seu último disco "Eco" no Brasil e da canção "El otro lado del Rio " na trilha sonora do filme Diários de Motocicleta de Walter Salles.
É importante ressaltar que lançamento de "Eco" no Brasil se deu graças a dedicação dos "profetas" Moska, Arthur Dapieve e Celso Fonseca ( com quem temos já uma eterna dívida de gratidão) , que fizeram a fama de J.D. antes de sua obra estar disponível para o resto dos mortais nas lojas de disco.
A alegria por estarmos presenciando a nossa "descoberta", era palpável no C.C.C. Especialmente porque armado apenas de seu violão e meia dúzia de pedais de efeito, Jorge Drexler superou com folga as nossas mais otimistas expectativas.
É rara para um artista a alegria do momento em que descobre que tem um público para a sua arte. A felicidade de Jorge Drexler por descobrir que tinha um público ( que superlotou o CCC) ,ávido por sua música no Rio de Janeiro se materializava num sorriso que durou a maior parte do show.
Para mim uma alegria extra foi verificar na prática algo que eu acreditava faz muito tempo; que existe sim um público para a boa música pop em espanhol no Brasil.
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